E sem que eu perceba
Mergulho na imensidão
de seus olhos claros*
Que me afogam a existência
Assim como as folhas secas
que marcam meu entardecer
Você me ganha todo dia
Seja com suas manias, seja com seu jeito de ser
Borboletas do estômago
Invadem meu pensamento
Seus cabelos límpidos
Me trazem o tormento
Perto de sua beleza
Sinto-me um mero perdedor
Não posso dormir,
não posso sonhar
Sem viver seu amor
Meu peito arde como ferro em brasa
Perco-me quando tento me encontrar
Mergulho no silêncio avassalador do meu coração
E não, não há como voltar
Por que tanto me desprezas?
Se soubesse...
Que o brilho de seu olhar me levas a transbordar
Viverias um sonho lindo
Durma, durma, durma e sonhe
Não viverá algo mais profundo
Não haverá neste mundo
Alguém, que tanto te ame
E se eu, pecador vão
Não for digno de seu amor
Não haverá mais razão
Acabe, amado
Com esse tamanho sofrimento
Não me digas mais nada,
Se não for realmente sentimento.
Olhos claros* - àqueles que passam clareza
- Autor: Mari ana ( Offline)
- Publicado: 9 de setembro de 2020 11:42
- Comentário do autor sobre o poema: Silêncios são ensurdecedores!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 34
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini, Kawan Ferreira
Comentários2
Realmente,os silêncios parecem nos perturbar mais do que qualquer mera palavra.
Profundo,reflexivo e magnífico poema...Belo trabalho!
Fico feliz por ter gostado. Sinto-me lisonjeada!
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