Quero-lhe aqui

Gustavoh

quero-lhe aqui.

quietinha

quentinha

convicta.

Ciente que,

a noite,

as 22,

voce

Não será

mais essa

porcela

de cristal.

Ira gozar,

gemer

urrar.

cavalgar, trotar,

marchar,

e tudo em camera

lenta.

Como quem

se previni

de um sensor

de movimento

infravermelho;

afana uma

barra de chocolate

na Loja Americanas;

Caminha,

em direção

ao banheiro,

No momento

exato

em que o

melado

decide

escorrer-lhe

pelas pernas

inócua,

tímida,

totalmente

reservada;

Bela,

Recatada 

e do lar.

E, ainda sim

- tenha a certeza, -

a melhor

noite da

sua vida.

 

  • Autor: GJ (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de setembro de 2020 11:45
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 8


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.