Ouço, às vezes, cantar de melodias
De que, num tempo atrás, me eram de encanto,
Falavam-me de amor e alegorias
Longe de mágoas ou de desencanto.
Ouço murmúrio, vozes, cantorias
E me desloco a ver donde o recanto
Está a acontecer com euforias
Esses momentos bons que eu amei tanto.
Mesmo iludido, volto satisfeito
Co' ilusões auditivas do meu jeito
Que se expressam na vez de uma saudade
Reconhecidas dentro da inverdade...
Mas é sinal que em mim tiveram história
E perduram latentes na memória.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de setembro de 2020 21:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários1
Sou de sonetos, amante.
Os que falam de amores... De saudades e nostalgia me encantam!
Um dia hei de fazê- Los bem, tenho fé!
Quanto ao teu, só digo que o que ouves, por certo te inspiram brilhantemente, meu aplauso!
Uma boa semana, meu abraço!
Que pródiga pessoa é você, Edla. Sua sensibilidade está à flor da pele, é capaz de pressentir disfaçados sentimentos... Fico-lhe muito grato pelo seu comentário.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.