Corre-corre
Que correria!
Essas rodas de carro... que euforia!
É lombada, buraco,
Trânsito,
que ansiedade!
E não importa a idade... é sempre a realidade!
(Desde os Incas-Maias-Astecas, colonização.
Do golpe da maior idade, ditadura e republica!!!)
E o carro que corre
(Corre-corre sem parar!)
Faz zigue-e-zague zigue-e-zague,
Sobe-e-desce sobe-e-desce...
E não descansa só dança!
Canta-buzina.
E com tudo isso? Quase aborta,
Abre a porta para a vida prestes a ser interrompida.
Quem tem culpa? Não sei,
Mas o carro-que-corre, coitado, não tem...
Ele só tem presa que nem todo mundo,
Que nem o bebe.
Quem correu na contramão,
Achou que dava tempo passar na faixa de pedestre
O carro (o homem) nem se importou
Atropelou.
Giuseppe N. Gomes
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Autor:
pepex (
Offline) - Publicado: 29 de dezembro de 2025 12:23
- Categoria: Triste
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Well Calcagno

Offline)
Comentários1
Gosto desta denúncia. Atropelar e fugir é crime grave.
Bom poema.
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