CAMINHOS INCERTOS

Geralda Maria Pinheiro Figueiredo Pithon

Caminhos Incertos

Eu ando por caminhos que não escolhi
Com passos lentos
Um fardo a carregar
A melodia da vida parece desafinada aqui

Um eco distante de um lugar que não posso alcançar
?Onde o horizonte se encontra com o meu olhar

Só vejo promessas vazias sonhos que se desfazem

As cores do mundo parecem desbotar
E o que busco teima em permanecer além

?Em cada sorriso forçado um grito calado
Em cada tentativa um anseio por algo mais

Este fôlego que respiro parece emprestado
E a alma inquieta por um sentido implora por paz

Já não sinto sintonia 
As palavras fogem
Ao tentar frasear 
Pareciam tão claras 

Querendo da língua pular
E num simples acalento
Foram engolidas
Num único sussurrar 

Caminhos insertos resiste na busca dos sentidos
Nessa trilha que ajuda a silenciar o barulho externo para ouvirmos a própria essência ao calar

Meu Lado poético 
Geralda Figueiredo

  • Autor: Gel (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de dezembro de 2025 23:08
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma incerteza sobre o amor, uma mistura de esperança com ilusão. Quase um martírio!
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 7


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