Caminhos Incertos
Eu ando por caminhos que não escolhi
Com passos lentos
Um fardo a carregar
A melodia da vida parece desafinada aqui
Um eco distante de um lugar que não posso alcançar
?Onde o horizonte se encontra com o meu olhar
Só vejo promessas vazias sonhos que se desfazem
As cores do mundo parecem desbotar
E o que busco teima em permanecer além
?Em cada sorriso forçado um grito calado
Em cada tentativa um anseio por algo mais
Este fôlego que respiro parece emprestado
E a alma inquieta por um sentido implora por paz
Já não sinto sintonia
As palavras fogem
Ao tentar frasear
Pareciam tão claras
Querendo da língua pular
E num simples acalento
Foram engolidas
Num único sussurrar
Caminhos insertos resiste na busca dos sentidos
Nessa trilha que ajuda a silenciar o barulho externo para ouvirmos a própria essência ao calar
Meu Lado poético
Geralda Figueiredo
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Autor:
Gel (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de dezembro de 2025 23:08
- Comentário do autor sobre o poema: Uma incerteza sobre o amor, uma mistura de esperança com ilusão. Quase um martírio!
- Categoria: Amor
- Visualizações: 7

Offline)
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