sentou-se na beira da vida
e contemplou
observou o nada
e a tudo contemplava
viveu bastante, é verdade
mas talvez há mais o que
viver, com certeza há
não percebe talvez,
que o talvez é empecilho
que limita e ordena
o arrependimento
senta-se na beira
quem por muito passou
será que não olha
e questiona-se,
talvez, e só talvez,
o motivo de estar na beira (?)
no fim, contemplou
e contemplar não é o fim,
é o começo, só precisa entender
e entendeu
sentou-se na beira da vida
e contemplou.
observou a tudo
enquanto chorava e ria de alegria
percebeu então
que estar na beira da vida
não é o fim como pensou,
tampouco o começo
e o meio,
mas algo que não precisa
ser nomeado
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Autor:
Amanda Oliveira (
Offline) - Publicado: 26 de dezembro de 2025 13:26
- Comentário do autor sobre o poema: Poema originalmente publicado no livro: experimentações poéticas do sensível - livro de artistas
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: SADE, Arthur Santos

Offline)
Comentários1
Gosto da forma como as palavras criam imagens poéticas.
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