Em tons de cinza, a alma se veste
De um manto de tristeza, que a vida oferece
Um véu de lágrimas, que não se apaga
Um eco de saudades, que no peito se agarra
A chuva cai, como um pranto celestial
Sobre a cidade cinza, onde a dor é real
As ruas vazias, como um coração oco
Um reflexo da alma, que se sente um pouco
Os dias se passam, como folhas ao vento
Sem rumo, sem sentido, sem um momento
De paz, de amor, de vida
Apenas um vazio, que não se preenche
A noite cai, como um manto de escuridão
E a solidão se torna, a única companhia
Um sussurro de tristeza, que ecoa no silêncio
Um lamento de dor, que não se cala, não se aquieta
Mas mesmo na dor, há uma beleza
Uma beleza triste, uma beleza que dói
Um lembrete de que, a vida é efêmera
E que cada momento, é um tesouro a ser vivido.
E assim, em tons de cinza, a alma se veste
De um manto de tristeza, que a vida oferece
Mas também se veste, de uma beleza sombria
Uma beleza que dói, mas que é vida.
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Autor:
FELICITY_POETA (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 22 de dezembro de 2025 12:45
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: SADE, Arthur Santos

Offline)
Comentários1
O verso... (Uma beleza que dói, mas que é vida.)... resume uma grande verdade.
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