Sorridente Begônia

alexonrm



Está tão calmo agora...
Com o silêncio rodeando...
Sem sons vindos de fora...
Apenas paz ecoando...


Aqui uma fagulha sobra...
Bem sobre a mesa...
Perto do vão da porta...
Está aquela última vela acesa.


Nem tentei ela apagar...
Da minha feliz lembrança...
Vejo ela então queimar...
Sobre as antigas estampas...


Chamei...
Tão contente...
No vaso, olhei...
As begônias sorridentes...


Igual ao seu sorriso...
Tão leve e parado,
Que eu havia esquecido...
Quando tinha sonhado.


Talvez um pouco, tenha...
De memórias de mim...
Não sei se vale a pena...
Eu ainda lhe dizer, sim!!!


Agora fez tanto barulho...
E esta música cantando...
Cheia de tons absurdos...
E as notas chorando...


Tão sós e lás,
Assim repetidos...
Nas altas notas...
Dos acordes reprimidos...


Chamei...
Tão contente...
No vaso, olhei...
As begônias sorridentes...


Igual ao seu sorriso...
Tão leve e parado,
Que eu havia esquecido...
Quando tinha sonhado.


Talvez um pouco, tenha...
De memórias de mim...
Não sei se vale a pena...
Eu ainda lhe dizer, sim!!!


Nem sei!!!
Se devo apagar...
A canção, que usei...
Para lhe conquistar...


Chamei...
Tão contente...
No vaso, olhei...
As begônias sorridentes...


Igual ao seu sorriso...
Tão leve e parado,
Que eu havia esquecido...
Quando tinha sonhado.


Talvez um pouco, tenha...
De memórias de mim...
Não sei se vale a pena...
Eu ainda lhe dizer, sim!!!

  • Autor: alexonrm (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de dezembro de 2025 13:53
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 4
  • Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos, LidyaMorgan
Comentários +

Comentários1

  • Arthur Santos

    Tema explorado de forma delicada.

    • alexonrm

      grato Arthur, e gostei da canção que foi gerada em cima dela. Um tom suave, que condiz com momento.



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