Todo dia
vejo foto de gente morta
refletindo nas águas que gente morta navega – onde muitos se afogam, quando muito se afobam:
fazem tudo por entrega.
Milhões de redes armadas
(tudo armação)
seria pra descanso,
mas só cansa a visão.
A cópia da cópia do mundo na palma!
São traduções? Porque sempre há perdas. Introduções, todas mal-acabadas, palavras vãs
porque não te dizem nada.
Todo dia
vejo foto de gente morta!
Descanse em paz, senhorita metáfora
A meta agora é sentir pro mundo afora,
porque senão o que tá dentro
de nada valerá.
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Autor:
Luciel Saintl (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 16 de dezembro de 2025 18:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23

Offline)
Comentários1
Esta é a grande missao da poesia: falar para os mortos as coisas dos vivos com o amor e a paixão dos que vivem...
Muoto lindo o seu poema.. parabéns
Fico feliz que tenha gostado e muito agradecido pelo seu comentário, Antonio.
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