Seu nome passa a ser
Menos falado pelas nossas bocas
A ponto de deixar de ser um nome familiar
E se tornar um barulho estranho
Quase um idioma estrangeiro
Seu toque deixou de ser
Algo completamente familiar e caloroso
Para se tornar algo esquisito e frio
Como um portador da ausência
De vida
Sua imagem, antes detentora
De frequente presença
Foi soterrada por tudo que
Te preocupa, amedronta, drena
Sua energia e toma sua atenção
Do que é essencial para aquilo
Que e silenciosamente fatal
Tentamos te puxar de volta
Te reanimar, lhe devolver o ânimo
Porém sua miséria emocional e tamanha
A ponto de deixá-la fundo
A ponto de nossas mãos não te
Alcançarem mais
-
Autor:
caiolebal (
Offline) - Publicado: 16 de dezembro de 2025 16:50
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.