Sentada na varanda numa manhã escura,
Com as mãos frias e o coração ardente,
Espero que o dia se faça presente.
Aos poucos, no horizonte,
Vejo os primeiros feixes, sinal da alvorada,
E ouço os pios das andorinhas apaixonadas.
O céu, antes negro, agora ilumina-se em pinceladas laranja.
Perco-me na neutralidade das nuvens acinzentadas,
E procuro esquecer a madrugada passada.
Agora apenas sinto a luz, felicidade,
E no céu vejo refletida minha própria liberdade.
Esqueço o amargor, a penumbra da noite,
E me aqueço com aquele calor.
A brisa quente balança as árvores suavemente
E liberta-me de qualquer temor.
Enquanto alguns se perderiam na tristeza da escuridão,
Escolhi esperar e continuar,
Para que pudesse viver a paixão de ver o dia,
Sabendo que depois de qualquer treva, uma luz há de nascer.
-
Autor:
Valentina Machado (
Offline) - Publicado: 15 de dezembro de 2025 18:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.