Carros correm na avenida
Cidade grande
O ser correm apenas corre
Corre pela vida
Corre pela emoção
E para se salvar da perseguição de um mundo que não o vê
É a busca pelos sonhos perdidos
É o tempo curto pela idade
É excitação e desespero
É preciso de ar
Ar que essa cidade não possui
Foi o pedido de demissão
Foi a lembrança do último amor
Foi a encruzilhada da vida
Foi a bebida para a mente funcionar
Jornais voam pelo chão
Mas o ser nem sabe nada sobre como o mundo está
É sempre inútil saber disso
Na busca por aventuras perdidas
Noites esquecidas
Traumas e bloqueios
O ser segue para a beira do mar e fita o infinito
Sozinho em paz consigo
Sente respostas no barulhos das ondas
Recomeço, renascimento
Encontrar o ser que perdeu há tempo atrás
Relembrar como é amar
Como é sentir
O desespero desaparece na brisa suave do mar
O mar que sempre está ali
-Rafael R. Fraga
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Autor:
Rafael Rew Fraga (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 14 de dezembro de 2025 00:30
- Comentário do autor sobre o poema: Sobre um homem que teve um colapso de identidade, dissociação e perca do fio da meada ad própria história, onde nada mais era vida, apenas modo automático. Que foi uma experiência que já passei nesta vida
- Categoria: Triste
- Visualizações: 9

Offline)
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