O SILÊNCIO DO NATAL (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Depois que a vida cresce, o silêncio do Natal

A casa, num sossego, nos aperta num abraço

Aquele vazio na decoração, nada mais é igual

Outros os planos, pela saudade cada pedaço

 

A mesa diminui, a tranquilidade é tão normal

A dinâmica muda, o ritmo muda, o cansaço

É outro, é falta, é sossego, é o silêncio total

Afinal, a boa recordação terá sempre espaço

 

Os horários mudam, mas o amor permanece

Em cada lembrete, memorial, na zelosa prece

É um silencio carregado de cintilante história

 

Que pulsa no ornamento singular e radioso

Do tempo que passa, passando venturoso...

Do Natal em silêncio, tão cheio de memória.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

13 dezembro, 2025, 15’03” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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