GLORIOSA MANJEDOURA

Manjedoura, mais alto nível de humildade,

E tu, Belém, de modo nenhum és menor

Dentre as cidades, pois de ti nascerá o Rei,

Que com amor, apascenta a Sua humilde grei.

Na gloriosa manjedoura, o Redentor nascia.

Eis que a virgem concebeu,

E assim se cumpria a profecia:

"Um menino nos nasceu, um filho se nos deu".

O seu nome é: "Maravilhoso, conselheiro,

Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz".

Ele despiu-se de sua glória,

Revestiu-se de toda humildade,

O Rei, possuidor de toda glória,

Renunciou sua imortalidade.

Na manjedoura, o trono de Davi foi reedificado,

E nela, o Rei dos Reis, adorado!

Mas, ó manjedoura, quem é este que de ti nasceu?

Quem é este Rei que do céu desceu?

Quem é este Rei que dos anjos recebe louvor,

Mas que a eles se torna inferior?

Ho! Terra, cantai louvores,

Cantai com todo o fervor,

Que cantem as árvores,

E dancem os mares,

Pois nasceu o Redentor!

Alerta, ó terra, entoa!

O canto já ressoa;

O mundo pecador

Tem grande sorte e boa.

A nova se vos dá,

E quão alegre sou:

Nasceu o Redentor!

Sim, nasceu o Redentor,

Nasceu Jesus,

Que do mundo é a luz.

Ele é nosso Senhor.

Se antes desgarrados,

Agora congregados;

Se antes com desprimor,

Agora com amor,

Pois temos um pastor.

Se antes perdidos,

Agora achados,

Se antes cativos,

Não mais escravos.

Se antes nas trevas,

Agora na luz,

Pois nasceu Jesus!

"O povo assentado em trevas viu uma grande luz,

Aos assentados na região à sombra da morte a luz raiou".

"Glória a Deus nas alturas,

Paz na terra aos homens,

Glória a Deus nas alturas,

Paz na terra aos homens".

Nasceu o Redentor!