Há uma muralha diante de mim,
alta, fria, silenciosa.
É feita dos dias que pesam,
dos medos que não digo,
das noites em que tento respirar.
Eu a toco com as mãos cansadas,
e ela não cede, não se move.
Ainda assim, permaneço ali,
com o coração arranhado,
tentando encontrar uma fresta de luz.
Porque, apesar do peso do caminho,
há um passo que sempre retorna em mim.
E quando eu for inteira nesse passo,
a muralha finalmente será chão.
-
Autor:
Katia (
Offline) - Publicado: 4 de dezembro de 2025 23:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.