CASTELO DE AREIA (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Naquele vai e vem do amor

frágil a sensação, sussurrava

tom a tom e então sonhava

cada emoção, ali a compor

 

Mas, mesmo frágil, imaginava

a obra, grão a grão, tão maior

e se com inquietação, o ardor

crescia no peito, e suspirava!

 

Assim, aquela paixão nervosa

criava ilusão, também, prosa

enredando a alma numa teia

 

 E, no devaneio de um encanto

Tanto, tanto, e que, no entanto,

veio o acaso e talou o castelo de areia.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

04 dezembro, 2024, 21’15” – Araguari, MG

*participação no “Meu Lado Poético”.

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

 

YouTube:

https://youtu.be/cFwUgQ2lxU8



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.