A regra é abortar a missão,
Desistir da guerra que os meus camaradas querem fazer.
Guerra essa que nunca passará à ação.
Vamos conversar para o bem do planeta.
Nada como enterrar o machado antes que a coisa fique preta.
Uma batalha que haja sangue, tipo batalha sangrenta.
Fico com um nó na garganta cada vez que isso me passa pela cabeça.
Um conflito com a Rússia. Nós, país da Tuga.
É tipo corte e costura com rottweilers.
Ficas com uma cicatriz à tua altura, e no fim metes a culpa no taser.
Sabes que também morde, cão que ladra.
Todos os que duvidaram acabaram no chão.
Tal como tu que agora estás na esquadra
A apresentar queixa juntando na mesma frase “sarna” com “comichão”.
Mas tu não és nenhum sabichão para estares a falar em calão.
Tens tempo de ir para Espanha falar o teu catalão.
Aqui só leva taças quem não vem com facas.
Por isso, não faças nenhuma desgraça nas Olimpíadas.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Se achas que o que digo é tanga, vai ver o que acontece nos romances.
Finais felizes? Zero chances.
E se queres mais uma prova, olha só: Renato Sanches no banco a jogar Game Boy.
O mundo como o conhecemos não está para risotas.
Queres jogar muito bem, mas não jogues com batota.
Joga limpinho com euros na conta
E aí sim, desconta toda a tua revolta.
Mas quem é ao meu lado o John Travolta?
Não fales, deixa-me só checar
Se estás a ver Braga por um canudo
Ou perto de ter uma taquicardia.
Calma, esse dia há de lá chegar.
Mantém-te cego, surdo e mudo.
Pensar em demasia só te atrofia.
Ouvi a história de um suposto valentão
Que tem sonhos perversos: abater o país irmão.
Quem o ouvir pensa que pertence ao jet set.
Basta teres encostado ao teu pescoço um canivete
E a tua alma tropeça.
Tenho aqui uma compressa se precisares de curar a mazela.
Puto, já te disse: aqui só te safas a fazer uma vénia.
Eu sei que este convite não é tentador.
O que querias era um ataque.
Fica-te por um KitKat.
Evitas a morte certa, eu sei que consegues.
Se tens raiva dentro de ti, retira.
Não a deixes criar raízes.
Sabes que não voltas depois de sair pela porta.
Se o teu coração transpira ódio
Ele balança mas não cai.
Se se revela, sai asneira.
Usa o teu requinte
Para passar com distinção na passadeira vermelha.
Não queiras ser pedinte.
Se a fama não te ama, tenta ocupar a tua cabeça com pensamentos a mil.
Eu só me estico na cama
Se nela vivo um amor numa cabana.
Eu digo não à guerra civil.
Jota, take it easy. A tua vida não sofreu nenhum abalo.
2025 tem sido um marco na tua vida — porque não agarrá-lo?
De unhas e dentes, para tornar 2025 o tal.
Não houve guerras nem confrontos, mas sim paz e acordos.
Houve a paz mundial.
Eles querem saber quantas vidas tu tens.
Logo tu, cão de fila, que não vacilaste.
Enfrentaste outros cães da mesma característica.
Eu sei disso, mas dá-me space.
Deixa-me fechar-me em copas.
Vim de mochila, ânsia, com trabalhos para casa.
É sob esse cortinado opaco
Que tomo chá de camomila.
Fim da arrogância, rei.
Dás descanso ao teu dealer.
Aqui somos adultos de mente tranquila.
Se tinha contas a ajustar, já esqueci.
O mesmo não posso dizer de um bar de strip
Com as mulheres a despirem-se.
Twitter é passado de moda tal como “quem canta seus males espanta”.
Não acredites — é mentira.
Vi putos a cantar
E ainda assim, todos mamados com piercings.
Mostra solidariedade.
Tens estima pela tua prima pelo que ela passou.
Ninguém é feliz a assistir ao “ripper”.
Dos que viram, poucos estão de pé.
Se sabes, então chora.
Ou suplica pelos que morreram na queda.
Guerra na Europa!
Soma e segue.
Perguntam “Who I am?” Tu respondes:
“Eu sou João Miguel.”
Eu tenho pilha mais forte que Energizer, Duracell.
É o que tens no ADN.
Valete repete: again and again.
Anos de luta.
Criaturas esbeltas que observo da janela
Lutam por uma vida segura.
Afeta-me a guerra se for a figura mais decrépita.
Se a paz for sol de pouca dura, não quero festa.
A fartura só existe sem tiro na testa.
Ouço um som: um tiro na perna
Num camarada. A guerra parece eterna.
Eu não menti quando disse que era cosmopolita.
Pátria é o mundo inteiro, não uma parcela.
Eu já sou maduro para assumir o controlo absoluto.
Sim, já chorei, mas fiz o meu luto.
Sim, eu já morri, pedi que não chorassem no túmulo.
Porque amanhã de manhã
Lá estarei eu, cara a cara.
De frente para Che Guevara
Dou um chega para lá, a minha vida é sagrada
Tudo à minha volta sangra e não sara, é dor que não acaba.
Lembram-se da Verônica?
A mulher que só berra na cabine telefónica
Foi ela que começou esta guerra feroz, de uma forma veloz.
Mas tu preferes ver a vidacomo ela é para ti óbvia.
Tu achas que quem vai à guerra dá e leva, pois diz o meu pai.
Às vezes leva e não supera. Ouve-se um "ai".
Alguém cai para o lado, foi judas aquele que trai
Pelas costas e de mansinho diz bye bye
Guerra não é trabalho a part-time
A guerra como conhecida é para toda uma vida
Morrer tão perto do fim é a morte do artista
Encontra um fim à vista
Faz isso com mestria com um poema da tua autoria
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Autor:
JOHNNY11 (
Offline) - Publicado: 3 de dezembro de 2025 03:45
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 1

Offline)
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