Escuro. Chove miúdo, ar aguava;
Dançava a flor no galho, sobre o muro.
Juro! Cena perfeita se mostrava.
Cheirava café coado; olor puro.
Penduro no gancho minha sombrinha.
Tinha uma mesa vazia à frente.
Gente e voz; silêncio desalinha.
Vinha em minha direção, uma atendente.
Sente-se, por favor! Qual seu pedido?
Estendido menu. – O que lhe consente?
-Atente as delícias; use o sentido.
Sentido? Achei o termo bem diferente.
Em mente: bolo de fubá; querido.
Seguido: café absoluto e quente.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
-
Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 2 de dezembro de 2025 20:30
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 7

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.