Poema - céu dos noivos

Adailson Pereira Sales

poema - O céu dos noivos
Quando te vi pela primeira vez,
meu coração ficou espraiado em claridade;
havia em tua presença uma aura dulcífera
que adoçava até o silêncio ao redor.
Tua garridice aureolada reluzia com tão rara graça
que intuí, sem resistência,
que meu espírito se pendoaria ao teu encanto —
pois algumas belezas não se explicam:
apenas se sentem.

Em teu ser fulgura uma agalma celeste,
uma formosura tão sutil que o horizonte reconhece;
teus gestos derramam suavência e magnopulcritude,
como se o próprio tempo inclinasse sua serenidade
para contemplar-te.

És minha auriflâmula, meu farol de celsitude,
a límpida presença que exala benquerença e virtuluz;
teu olhar possui o dom da inefância,
e tua voz carrega a doçura da mais pura dulcídia.

No toque que me ofertaste,
sinto a eternância florescer,
broto de luz que nenhuma noite consegue desvanecer.
Em tua alma habita uma miraluz infinda,
claridade que repousa em mim
com brandura antiga e inesgotável.

És magnolímpida, és pleniáurea, és serenídea;
cada passo teu deixa um rastro de auridez,
e cada palavra tua reacende o lume
da minha humanidade mais profunda.

Se o amor possui um templo,
teu nome é o seu altar.
Pois em ti encontro altiplácida candura,
delicadeza que enleva, acalma, eleva.

E assim declaro, diante da vida e do firmamento:
que meu coração te escolhe em perpetuidade,
que cada aurora será tua,
que cada suspiro será de lealdade ardente.

Que este poema seja nosso hino,
ecoando em votos, enlaces e promessas:
pois amar-te é minha glória sereníssima,
e caminhar contigo é minha
mais alta e eterna beleza.

  • Autor: Adailson Pereira Sales (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de dezembro de 2025 20:13
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 3


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