Vozes contidas

adrya

Era só, tão vastas as coisas que eu aspirava pôr à solta. No entanto, não há de mim, permitir revelar a ti; também não há de tu entender o que tanto guardo, enfim.

 

Aquilo que ressoa forte, grita por dentro, surge vontade de colocar boca afora — nos sonhos, realiza-se — todavia, não é do meu saber, neste único âmbito, se, em teu coração, queres receber tal declaração.

 

Um anseio — ou receio — toma conta de mim por inteiro; mas que vontade de ler teus pensamentos e desejos, sejam de momentos ou deleites.

 

Acabe com essa tortura por mim — por via de um sinal, Universo! — ordene o que és, por onde andas, por qual razão vibraste com teor tão forte em meu viver.

  • Autor: A.G (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de dezembro de 2025 03:48
  • Comentário do autor sobre o poema: Era 3:33 e perdi o sono. Então, surgiu vontade de descrever uma sensação que desconheço o nome.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 5


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