O poema morreu
No ar um ruído leve
como quem solta um copo
um segundo antes de cair
Ninguém viu
As pessoas passam distraídas
em seus pequenos incêndios diários
e eu ali ajoelhado diante do poema morto
que só eu sabia que continuava vivo
No fundo a poesia não morre
eu é que por um instante perdi
a capacidade de escutá-la
Como diz o poeta
a poesia sobrevive
somos nós que às vezes
ficamos sem fôlego
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 1 de dezembro de 2025 17:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos, Hudson Cunha

Offline)
Comentários1
É mesmo isso caro poeta: ... às vezes ficamos sem fôlego...
No entanto o poeta morre mas não morre a sua poesia!
Belo poema.
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