O Amor. (Contribuição no dueto com Luana)

Melancolia...

O amor é algo capaz
de nos transformar
sem pedir permissão
ou consentimento.

 

Há momentos em que machuca;
há momentos em que acalma.
A verdade é que ele nunca desaparece —
apenas deixa de se manifestar
da mesma forma.

 

Às vezes, tentamos segurar com força,
mas o amor escapa das nossas mãos,
como se não pudéssemos evitar.

 

E quando ele vai embora,
fica um silêncio estranho…
mas é justamente nesse instante
que entendemos
o que o amor realmente significa.

 

Com o tempo,
algo lá dentro começa a se reorganizar.
Surgem pensamentos leves,
uma vontade suave de seguir adiante.

 

Aos poucos,
vamos juntando os pedaços
e reconstruindo quem somos agora —
um pouco do que aprendemos,
um pouco do que ainda sentimos.

 

A vida é assim:
dói, ensina, cura
e abre caminho
para um novo começo.

 

O amor continua,
mesmo quando parece ter acabado —
apenas assume
outra forma.

  • Autor: Melancolia... (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de dezembro de 2025 15:03
  • Comentário do autor sobre o poema: Minha simples contribuição com querida Luana Santahelena, que abrilhantamos com um lindo Dueto Poético...Satisfação e alegria poder traçarmos idéias sobre o amor. Abraços;
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 22
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Luana Santahelena, Versos Discretos, Bela flor, Apegaua
Comentários +

Comentários1

  • Minha Caixa de Pandora

    Que lindo! Senti neste poema uma delicadeza rara — daquelas que não só falam de amor, mas fazem ouvir o amor em todas as suas frequências. A escrita soa madura, honesta, profundamente humana. Há uma sabedoria silenciosa em cada verso, como se o texto tocasse com cuidado aquilo que eu mesma, tantas vezes, evito encarar: a capacidade que o amor tem de ferir, curar, partir… e, mesmo assim, permanecer dentro de nós.

    • Melancolia...

      Fico muito feliz que tenha sentido tudo isso. Esse é exatamente o tipo de emoção que o poema tenta despertar: a percepção de que o amor é feito de nuances — às vezes suaves, às vezes difíceis — mas sempre verdadeiro naquilo que revela sobre nós. É bonito saber que cada verso encontrou ressonância em você. Obrigado por ler com tanta sensibilidade e permitir que o texto também te tocasse.



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