Tu contas mentiras para o diabo,
Lhe pergunto, por quê?
Sem saber se essa questão, vais me responder.
De fato, há coragem em seu ato
Falho, todas às vezes que ousei tentar enganá-lo.
Ousado essa mistura de presente com passado!
Tentado, tentador tentar viver sem dor.
Resmungo, sussurro, vida ficou sem cor.
Mas se quem mente é você, por que sou eu quem sofre?
Injustiçado sinto-me. Não pode reclamar,
Então eu clamo, ó piedade, vou-me embora da sua cidade,
Chego na casa do compadre, ele reza com o padre...
Foi aí que deu desastre!
Exorcizando-te estavam, a marcha fúnebre, tocarão;
Eu sonhei com o futuro e te observei no presente,
O rosto quente, sorriso sádico;
Falava algo? Não me lembro,
Mas te vejo pálido, corpo alto,
Joguei o copo para o alto e brindei contigo,
Você brindou comigo, você brigou comigo,
Ei, eu nada te fiz!
Escolhas, escolhas, escolhas...
Mentir para o capeta,
Que escolha infeliz...
Mas Lúcifer teve dó de mim,
Então eu escolhi assim...
Ter o dom da poesia e fingir ser feliz.
Desde então eu conto histórias,
As mais belas, ou mais mórbidas,
Relatos de uma vida de solidão,
Retratos vazios de uma vida sem chão.
Sem pé e nem cabeça, poxa que tristeza,
Mas eu escolhi ser assim, falar da realeza;
Falei tanto de você que esqueci até de mim,
Embora esse seja o fim
Queria o recomeço,
Fazer diferente e não mais do mesmo jeito.
Porem eu escolhi contar histórias,
Não sei quando tu voltas.
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Autor:
Matth Chaos (
Offline) - Publicado: 1 de dezembro de 2025 14:16
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8

Offline)
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