Revendo velhas histórias
Pelas frestas da memória
A lembrança de um instante
Lá de longe, bem distante
Quando um alguém foi embora
Antes, bem antes da hora
Sem adeus, olhar distante
Sem rumo, como um errante
Querendo esconder o pranto
Olhar de estrela apagada
Esperança de um nada
Era o próprio desencanto
Com a alma orvalhada
Por paixão irrevelada
Edla Marinho
03/05/2025
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Autor:
Edla Marinho (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 1 de dezembro de 2025 00:17
- Comentário do autor sobre o poema: O fado? Ah! O fado de Mariza... Não há mais o que dizer... Espero que curtam também! É triste quando o orgulho ou mesmo timidez impede que se confesse estar apaixonado...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31

Offline)
Comentários1
Seu poema é uma delicada travessia pela memória — profundo, sensível e cheio de imagens que tocam a alma. Cada verso carrega a dor silenciosa da despedida e a beleza triste do que nunca foi revelado. Uma escrita que emociona e permanece. Belo trabalho!!
Obrigada, poeta, pela leitura e comentário! Emocionar com poesia é muito bom, não é?
Meu abraço!
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