Quando chegaste, senti calor
eram as chamas do sol que contigo carregavas,
quando, tão perto dele, voavas,
iluminando e entorpecendo-me em ardor.
Queimaste-me em vontade, coragem e torpor;
minha tristeza, gélida apatia, fulminavas,
como quem, com as mãos, a névoa afastavas,
devolvendo-me a visão e o vigor.
Teu voo alto, que a todos encanta,
derrama-se no ícario mar dos que buscam coragem,
inundando a terra num bálsamo que a alma levanta.
Do teu amor volúvel e intenso — miragem,
resta na pele, a quem teu fulgor afronta,
a lembrança infinita, tatuagem em homenagem.
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Autor:
Hud Cunha (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 30 de novembro de 2025 22:53
- Categoria: Amizade
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Drica, Poesia Abandonada

Offline)
Comentários1
Adoro mitologia!!!! Gostei!
Que bom que gostou. Também adoro mitologia e esse poema foi inspirado num amigo chamado Ícaro.
Pensei que fosse sobre o "carinha" que as asas derreteram perto do sol. rs
E é hahah! E também sobre todos as outras pessoas que se arriscam a voar bastante alto kkk
Eu gostei! rs
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