Penso, mas não te esqueço,
sei que não tem jeito.
As borboletas voam no peito,
meu pensamento longe, você aqui dentro.
Dilui tudo em lágrimas
na aquarela que você pintou;
Você foi a cor mais destacada
quando minha pupila dilatou.
Então eu vejo que me enganei:
foi mais dor do que amor.
Na paleta que escolhi e pintei,
não restou nada… só a cor que desbotou.
-
Autor:
Luiza Castro (
Offline) - Publicado: 27 de novembro de 2025 11:50
- Comentário do autor sobre o poema: Recentemente fiquei doente — não só da mente, mas também do corpo — e percebi que, às vezes, a gente precisa deixar certas coisas irem embora. Eu guardava um sentimento que já tinha acabado e só me fazia mal. Depois, olhei ao meu redor e vi que a vida ainda é boa.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.