Meu corpo bruto não resiste
Sucumbe às suas sutis agressões
Sua indiferença é como um rifle
A abater minhas emoções
Atira à queima-roupa
E depois me beija a boca
Enquanto me sangra o coração
Me aperta a garganta e me tira a voz
E eu não consigo dizer não
Inocula em mim seu veneno excitante
Não me deixa fugir
Termino tonto e ofegante
Preso em seus quadris
Confunde a minha mente ignorante
Diz que só fez porque eu quis
- Autor: Andre Martins de Moura ( Offline)
- Publicado: 1 de setembro de 2020 22:09
- Categoria: Amor
- Visualizações: 18
Comentários1
Muito bom, André!
Belo poema!
Abraço
Obrigado, amigo. Grande abraço!
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