Perseguição.

Victor Severo

Com ódio de ferro em brasa.

Marcastes meu coração.

Cortou depois minhas asas.

Sem dó e sem compaixão.

Pôs fogo em minha casa.

Com ares de presunção.

Me enterrando em cova rasa.

Negando-me extrema unção.

Com fúria que a tudo arrasa.

Qual terrível furacão.

E a malícia que difama.

Arrastando pelo chão.

Tolo aquele que clama.

E implora por perdão.

Consumido pela chama.

Da mais vil perseguição.

Eis o sofrer que reclama.

Mas todo rogo é em vão.

Há de perecer na lama.

Condenado sem razão.

  • Autor: Victor Severo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de novembro de 2025 11:29
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9
  • Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos
Comentários +

Comentários1

  • Arthur Santos

    Uma montanha-russa de emoções.



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