Hébron

Reticências astrais

 

As diferentes perspectivas constroem caminhos em que se expande o universo das diversidades...

Quantos céus há acima das nossas cabeças?

Será na proporção das diferenças dos tantos chãos sob nossos pés?

Na proporção da individualidade dos múltiplos seres que constitui cada personalidade?

Indagações de mentes sublunares...

Aspirações de intenções subliminares...

Sustentados na ilusão de um firmamento, inúmeros astros!

Dias de sol e estrelas tímidas escondidas na cortina de um manto claro e azul...

Noites de tantas luas, que alternam paixões, sensações, afetam ânimos, acrescem sonhos, impulsionam a natureza da vida...

Sustentados na ilusão de um firmamento, inúmeros astros!

As várias constelações que na escuridão guiam no navegar quem seria perdição em muitas belezas e formas sugerem os caminhos daqueles a que regem, mistérios de lendas, do desconhecido, da magia e dos dizeres de todas as previsões dos oráculos...

Há infinidade de estrelas nos tantos céus acima de nossas cabeças...

São incontáveis estrelas, onde uns vêem poder e força em movimento, alguns vêem conjuntos de desenhos, outros as fazem de bússola, outros ainda estreitamente enxergam meros pontos finais frios das histórias que ignoram...

E, com esperança, outros tantos lucidamente divagam nos luzentes pingos siderais da chuva de imensidão, no infinito imaginário das variadas reticências astrais...

No infinito imaginário das variadas reticências astrais...

 

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Setembro de 2020 19:14
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 23
  • Usuário favorito deste poema: Harpyja.

Comentários3

  • Edla Marinho

    Boa noite, Hébron.
    As reticências existem em todos os segmentos...
    Para o poeta elas servem para se criar Belos versos nos vários céus...muito bom!
    Meu abraço.

    • Hébron

      Obrigado, Edla!
      A sua leitura e comentário são de grande valor para mim e me deixam muito feliz!
      Abraço

    • Francy Valente

      Caro Hébron, sou das que vêem poder e força em movimento nessa imensidão de constelações, onde residem mistérios que, quem sabe um dia, descobriremos... das que contemplam o céu negro no meio da noite para fortalecer minhas crenças e sonhos... Obrigada, poeta! Agora, dê-me licença, que vou ali, contemplar a imensidão!

      • Hébron

        Cara Francy, obrigado pela leitura e pelo comentário tão gracioso.
        Abraço

        • Francy Valente

          😉

        • Meno Maia Jr.

          Parabéns, amigo Poeta, gosto desta temática! o enigmático universo ficou ainda mais instigante em vosso poema. Um abraço.

          • Hébron

            Obrigado, Meno!
            Grande abraço



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