MENINA MARIA MEL
menina Maria Mel,
dos meus inocentes
quinze anos.
sim, éramos adolescentes
eu sei
mas quando os nossos olhos
se encontraram,
eu decretei,
com a ternura de quem
desfolha um malmequer
que irias ser
minha mulher.
menina Maria Mel,
sonhei tanto contigo...
sempre te fui fiel,
vivia para ti, eras a minha vida
mas nunca foste minha no papel.
ainda hoje sonho e acordo,
ainda hoje sonho e recordo
esse primeiro amor inocente
de adolescente.
menina Maria Mel,
dos meus inocentes
quinze anos.
passaram anos, muitos anos,
muitas gentes, muitos enganos,
muitos lamentos...
nunca te esqueci.
guardo na memória
o primeiro dia em que te vi.
guardo na memória
o nosso beijo louco
tudo nos sabia a pouco...
perdemo-nos na teia dos tempos,
mas para mim serás sempre
aquela minha,
menina Maria Mel,
dos meus inocentes
quinze anos.
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Autor:
Arthur Santos (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 23 de novembro de 2025 08:25
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
- Usuários favoritos deste poema: Marcelo Miranda Velten
Offline)
Comentários2
Ah o amor adolescente, tão puro. Belas palavras amigo Arthur Santos
É mesmo o amor mais puro e muitas vezes inocente...
Obrigado pelo comentário amigo poeta.
Muito doce.
Agradeço o simpático comentário.
Abraço.
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