Procurando rastros, caminhos que perdi durante a infância
E agora, os olhos escorrendo tudo o que tenho
Eu pensei, que poderia ter um mundo diferente
O resultado disso tudo foi a minha própria obliteração
Onde está? Onde você foi parar?
A máscara esconde aquele que chorou sem parar
Fui enterrado em pedras, nem deu para me despedir
Estou cumprindo o prometido, mas tem um impostor dentro de mim
E parece que voltei da minha própria morte
Escutei bem, se existe vencedor, também há perdedor, vivemos num inferno e nele sempre haverá dor
Nos seus sonhos eu consegui ver, a sua inocência ondulada, perene e insípida
Me perdoe se não gostou, eu preciso continuar a jornada
Eu não sou ninguém, não quero ser alguém
Na beira do precipício, eu olhei para o fundo e ele olhou para mim de volta
Um modo de lidar, um modo de desligar
Abra o buraco, nesse coração podre que já não há o absoluto nada
Lágrimas, lua, se encheram de sangue
Nesses pesadelos, eu já não sou mais o mesmo de antes, os dias andam meio distantes
Mas, posso te convencer, então me escute
Nesse mundo, pode ter fagulhas de luz, mas nos resta apenas a obliteração
A esperança não está aqui, apenas lá nos céus, para aqueles que se arrependerem de verdade...

Offline)
Comentários1
Eu gosto das figuras que coloca. São estranhas, algumas assustam no bom sentido. Faz meditar.
É um dos meus objetivos, obrigado por ler 🙂
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