Sinto uma paz que chega como uma brisa suave. É um sentimento difícil de explicar, mas ele acolhe, é carinhoso e gentil — e eu gosto disso. Vejo algo florescendo, e isso me traz tranquilidade onde antes existia apenas saudade.
É como se o tempo desacelerasse por um instante, permitindo que meu coração respirasse fundo.
É um nascer delicado, uma luz tímida que preenche o que antes era vazio.
E, quanto mais percebo esse cuidado silencioso, mais entendo que a paz também pode ter forma, cheiro e jeito de alguém.
É bonito sentir isso sem pressa, deixando apenas que aconteça — leve, natural, sincero.
Talvez seja o começo de algo, ou talvez seja apenas um lembrete de que ainda existem suavidades.
De qualquer forma, eu acolho. Porque, pela primeira vez em muito tempo, é bom sentir sem doer.”

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