Pobre Humano

Oréon

Coitado do humano

Não sabe o que é

Diz ser urbano

Mas morar num chalé

 

Vai as ondas sufar

Mas sente enjoo no mar

Gosta de pra cima olhar

E por isso esquece onde pisar

 

Ser mais indeciso, não há

Pois o humano gosta é de se nomear

Foi poeta, profeta, asteca e atleta

Mas nas horas prediletas

Já fez até bico de pateta

 

Será que há uma definição?

Existe algo além de nossa razão?

Quem pode responder tal questão?

 

Pois o que é o humano 

Senão...

Sua própria invenção!

  • Autor: Oréon (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de novembro de 2025 21:28
  • Comentário do autor sobre o poema: Palavras
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 14


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.