Carine Seganfredo

ARANTES

Prosto-me de pé naquela escada,

Tenho a sensação de levitar,

Um arrepio passa pelas minhas costas, nossa que coisa estranha eu deveria rezar?!

Entrei pela porta errada, aquela mulher com a face marcada me disse"Aqui é o seu lar".

O sol ilumina a noite esclarece foram palavras ditas como prece naquele bar,

Muitas máscaras caidas em forma de bilhete me fizeram pensar,

Quantas pessoas, memórias e histórias passaram naquele lugar.

"É doce morrer no mar", foram versos que fizeram minha alma exaltar,

Em um bilhete escrevi uma prece para Yemanja abençoar.

Velho, saudoso, cheio de memórias que me fizeram pensar,

Nas velhas histórias de guerras e glórias enterradas no fundo daquele mar.

  • Autor: Carine Seganfredo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de Agosto de 2020 18:38
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 26


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.