Pensei que seria o Gabriel,
mas o destino não quis assim,
éramos dois universos
que nunca chegaram ao fim.
Escrevi versos ao Luiz,
com a alma tão entregue, tão crua,
hoje leio e sorrindo triste ,
da menina que amava a lua.
Com ele quase me casei,
achando ser pra sempre o encanto,
do doce brilho, dos olhos castanhos
mas aprendi ... amor que é real
não se mede em promessas nem pranto.
Ao Henry, deixo um carinho,
a Arthur, meu doce obrigada,
foram capítulos do caminho,
que moldaram minha jornada.
Um me mostrou o que é amor,
outro, o gosto da dor,
um me deu maturidade,
nem a todos me deram valor.
Sou grata, pra caralho,
a tudo, ao que quebrou , ao que ficou,
não perdi minha essência,
foi o tempo que me lapidou.
Hoje ando só..... e é leve,
meu silêncio já não transforma a dor,
sou o amor que procurei,
sou a paz do meu interior.
Mas ainda sonho, quem sabe um dia,
andar até o altar,
agradecendo aos meus pais
por em uma dama me transformar,
e ainda assim… poder saber amar.”
E se o tal príncipe um dia chegar,
não será pra me completar
será pra dividir a estrada,
porque inteira…
eu sozinha já sei caminhar. ?
????
-
Autor:
𖹭𝙽𝙻⋆; (
Offline) - Publicado: 14 de novembro de 2025 10:26
- Categoria: Carta
- Visualizações: 9

Offline)
Comentários1
Belo poema, fácil de se identificar
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.