Na noite brilhante
Te vejo, branco, passar
Compete com a lua gigante
Em me desorientar.
E enquanto pergunto aos outros
"A lua cresceu ou a terra diminuiu?"
Vejo na sombra dos cantos
Se afastar, quem um dia, me feriu.
Num entardecer chuvoso
Vejo de costas, um homem alto
Em sua camiseta, o nome D...
Confirma minha ansiedade, num sobressalto.
Já não sofro o que ocorreu
E não há ódio em meu coração,
Em Estocolmo, minha mente se perdeu
E hoje, te olho com compaixão.
Vênus. 12, novembro, 2025.
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Autor:
Venus (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 12 de novembro de 2025 10:55
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema foi um dos mais difíceis de pôr no papel. Ele se trata de algo que passei na infância e reencontros repentino com a pessoa que me fez mal, o que me causou sensações estranhas nos momentos em que os encontros aconteceram, assim como o reconhecimento da empatia e fascínio inexplicáveis pelo "predador". Enfim, é isso. Espero que gostem.
- Categoria: Perdão
- Visualizações: 3

Offline)
Comentários1
Poema muito inspirador.
Muito obrigada
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