Que suave cintilar
Vem dos raios de sol
Escondendo-se atrás
Das montanhas de além.
Alaranjado céu,
Acalmante à vista,
Com nuvens voando
Me provoca um encanto...
Se eu soubesse voar
Oh, se eu pairava no ar!
Para ver o fulgor
Deste brilho solar,
Estas belas montanhas
Tão de repente ofuscar.
Ai...
Uma grande tensão no meu peito a fluir
O coração acelera e eu penso em fugir
Porque eu vejo a pintura laranja no céu
De memória em memória — desvendando o véu
Que vendava meus traumas com gosto de fel
E minha alma atentava e eu tentava sumir,
Vontade eu tive de querer desistir!
E o sol se escondendo lá atrás das montanhas
Da caixa de Pandora a tampa abriu,
Turbilhões de lembranças dali irrompeu.
Imagens, imagens — memórias, memórias!
Disparo da mente que foge assustada
Correndo em círculos tão desnorteada,
Em estado de alerta, pensando, pensando...
Sem ar, sem palavras, tentando parar.
São gatilhos que tenho, pareço endoidar.
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Autor:
Igor Oliveira da Silva (
Offline) - Publicado: 11 de novembro de 2025 18:04
- Comentário do autor sobre o poema: Este é um poema que expressa como ás vezes a ansiedade vem do nada, e se instala na mente, perturbando até um dia de paz.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 8

Offline)
Comentários1
Sente-se cada palavra. Poema Intenso e emotivo.
Obrigado. Essa era a intenção.
Boa tarde poeta. Eu sou de Portugal/Lisboa. Posso saber de que país e cidade é?
Saudações Poéticas.
Ótima tarde, nobre. Sou do Brasil, moro em Minas Gerais.
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