Me sinto descolando de mim,
E nada posso fazer.
O tempo voa, perco-o pelo escuro,
E meu corpo já não quer me obedecer.
É verdade, não confio mais em mim,
Mas então em que eu vou confiar?
Eu estou tentando, eu sei,
Mas também não estou, então é difícil, sobre isso, pensar.
Talvez eu esteja jogando um futuro fora,
Talvez eu não esteja sendo suficiente,
Talvez eu esteja perdida por aí afora,
E também perdida dentro da minha mente.
Então lágrimas descem, o desespero sobe.
Se eu não fizer der certo, nada vai dar,
E tudo aquilo que a minha vida girou em volta, some.
Como eu faço para continuar à andar?
-
Autor:
Haidra (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 10 de novembro de 2025 00:51
- Categoria: Triste
- Visualizações: 40
- Usuários favoritos deste poema: haidra, JT., LidyaMorgan

Offline)
Comentários3
Gosto da fluidez das palavras.
As vezes o abismo mais profundo se encontra em nossas memórias, o pensador tem seu corpo trancado pelos pensamentos.
Belas palavras e um profundo poema.
Parabéns! Continue assim.
O negócio é pegar o touro a unha!
Abraços
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.