A pedrinha do meu ser veio branca, cristalina.
Eu era pedra, e com consciência de pedra explorava a vida.
Mas a pedrinha do ser sendo pedra em vida nada fazia..
parada num canto, estática esquecida observava o que passava, e essa era a vida.
assim foi por semanas, meses, anos e décadas. se passaram milênios até que já não era pedrinha.
ainda era a mesma, mas agora vivida, queria ser outra coisa além de um observador.
porem aquela pedra até então esquecida... já não podia ser além do que aquilo que deveria.
para pedra o que resta além de ser pedra?
para pedra o que resta além de não ser o que ela queria ser?
a pedra não pode ser alem-pedra. então a pedra percebe que não pode perceber.
e sem perceber que é pedra volta a ser o que deveria ser. pedra.
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Autor:
pseudohumanoexistencia (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2025 23:47
- Categoria: Não classificado
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Comentários1
Um poema que fica na memória.
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