Minha luz mais apagada
Eu perdoo seus pecados,
Uma música amaldiçoada,
Melodia em meus ouvidos.
Encontrando no seu canto,
Louca melancolia: a morte,
Hora sombria que não se foge.
Oprimida senti-me pelo seu encanto.
Rasgarei, então, minha luz, finalmente?
Amarei-a mesmo quando apagar-se completamente,
Mesmo quando sua luz tiver que mudar.
Intencionalmente, o som aumentará.
Gosto, contudo, de como isso te atormentará.
Oras, eu menti sobre te perdoar.
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Autor:
Magz!!! (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2025 15:25
- Comentário do autor sobre o poema: O q define Ymir n é a presença constante da mentira, mas a forma como ela surge quando seus sentimentos entram em choque. Ela diz uma coisa e sente outra, n por manipulação, mas pq vive em contradição constante. Suas palavras mudam de forma enquanto saem. A Ymir do poema existe em ruídos, pausas, desvios, e a própria desconexão dos versos mostra como ela enxerga a relação com Einer: fragmentada, intensa, e sempre num lugar incerto entre verdade e negação. Também percebe o mundo como algo quebrado, deslocado, sempre um pouco fora de ordem. Ela n ama nem odeia de modo simples. Vivendo num entrelugar onde tudo é meio verdade, meio mentira, e é exatamente essa incerteza que molda sua existência.
- Categoria: Perdão
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Aira Lirien

Offline)
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