ERAM QUATRO...
eram quatro meninas as quatro com o mesmo sorriso
eram quatro olhares cor de mar quatro proscritas
eram quatro em Veneza para quatro conquistas
eram quatro mulheres mesmo quatro para ser preciso
eram quatro sorrisos de quatro meninas
eram quatro proscritas quatro olhares cor de mar
eram quatro conquistas em Veneza quatro traquinas
eram mesmo quatro as quatro mulheres a cativar
eram quatro canetas quatro eruditas
eram quatro poemas quatro escritas
era quatro diários quatro revelações
eram quatro horas quatro tentações
eram quatro impulsos quatro vontades
eram quatro as mentiras e quatro as verdades!
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Autor:
Arthur Santos (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2025 07:12
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 63
- Usuários favoritos deste poema: JT., Aira Lirien

Offline)
Comentários4
Eu quando escrevo, fecho a porta do escritório a chave.
Pois debaixo da escrivaninha, esta lá minha adega.
E antes de solver, momento para uma coração.
São longuinho, São Longuinho.
Se a inspiração não aparecer.
Pelo menos.
O meu vinho eu tenho para beber.
Não sendo bobo.
E não acreditando no amanhã.
Bebo hoje.
Pois o tempo que se engane.
E se o pileque for grande e asneira escrever.
Os leitores que perdoe.
Esse meu vicio.
Que esta mais para uma curiosidade.
De ver e abrir.
Uma garrafa fechada.
JT
Caro poeta, com todo o respeito... aqui vai a minha resposta:
Tenho um amigo poeta no Brasil
de escrita muito versátil
vive no seu Rio de Janeiro
e com a tinta do seu tinteiro
pinta poemas com cheiro
ao vinho da sua adega
isso ele não nega.
enquanto aguarda pela inspiração
confessa ter o vicio e a curiosidade
afirmando com absoluta convicção
sem pensar em mais nada
que deseja ver e abrir
uma garrafa fechada.
e não guarda para amanhã esse desejo
porque amanhã pode não acontecer
e pondo de lado esse estranho gracejo
pega na tal garrafa e... vai de beber!
Caros amigos
Perdoe-me pela intromissão
Não bebo, só água
Quando me seca a composição
Tenho curiosidade
Não para ver a garrafa abrir
Mas sobre o que vai transmitir
Ao usar o papel e caneta
Antes que devolva a gaveta
Nao julgo o vício
Pois me acabo na cafeína
Escolhi esse por ser de certa forma mais inofensiva
Porém autrora
O fumo me dominava
Junto com a tal nicotina
E ja intrometido
Pergunto:
Como ficou a composição?
Caro poeta
Muito obrigado pela sua brilhante resposta ao meu poema.
Abraço.
Era literalmente, pintando o sete, opa quiz dizer pintando o quatro!!!
Também se podia ter pintado o sete 🙂 fica para a próxima 🙂
Abraço.
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