Saí ferido...
Da sua casa agora...
Meio escondido...
Depois que me ignora...
Atravessei a rua...
Durante o acidente....
No céu via a lua...
Ela ainda tava crescente...
Entrei no beco...
Pro portão de casa...
Quase que deixo...
A chave quebrada...
Só vi sua imagem,
Perto do travesseiro,
Rasguei e dei passagem,
Para o ralo do banheiro.
Aí abri o pedaço,
Da caixa na cor do céu,
Joguei para estilhaços,
Para quebrar aquele anel...
Foi inútil, tentar...
Sua mão fui, pedir...
A muito disto, me tocar...
O seu olhar só, pra me ferir...
Depois de tudo pra quê???
Ver o meu sorriso sumir...
Mas ainda quero você...
Para um teto comigo, dividir...
Acordei bem cedo...
Fui na sua casa agora...
Meio que sem jeito...
Depois te joguei pra fora...
Abrir o portão...
Do muro da sua morada...
Só gritei em vão...
Porque ti vi acordada...
Me viu sorrindo...
Do alto da sacada...
Apenas me pedindo...
Pra voltar pela entrada...
Seguir a ordem...
E fui entrando bem ligeiro,
E você de bagagens...
Se atirando por inteiro...
Aí abri o pedaço,
Da caixa na cor do céu,
Mostrei os estilhaços,
Que quebrei daquele anel...
Foi inútil, tentar...
Sua mão fui, pedir...
A muito disto, me tocar...
O seu olhar só, pra me ferir...
Depois de tudo pra quê???
Ver o meu sorriso sumir...
Mas ainda quero você...
Para um teto comigo, dividir...
Você apenas sorriu...
Deu gargalhadas gritando...
Mas nada disse e curtiu...
Agarrou me beijando...
Aí abri o pedaço,
Da caixa na cor do céu,
Mostrei os estilhaços,
Que quebrei daquele anel...
Foi inútil, tentar...
Sua mão fui, pedir...
A muito disto, me tocar...
O seu olhar só, pra me ferir...
Depois de tudo pra quê???
Ver o meu sorriso sumir...
Mas ainda quero você...
Para um teto comigo, dividir...
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Autor:
alexonrm (
Online) - Publicado: 7 de novembro de 2025 11:18
- Categoria: Amor
- Visualizações: 2

Online)
Comentários1
Poema duma sensibilidade ímpar.
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