O que resta?

Brunna Keila

Não rezo pedindo a Deus que me cure os sentimentos internos.

Se não os houvesse, o que seria de mim sem meu amor por ele?

Não rezo pedindo a Deus que mude o coração, os pensamentos…

Constantemente eu peço que leve a resposta a tudo aquilo que ele ainda não decifrou.

Meu coração não cabe pouca coisa, e eu não sei ser pequena por dentro.

Sou nova, mas penso em centenas de sonhos.

Me casar, ser mãe…

Eu, como qualquer outro ser humano, também tenho minhas dúvidas.

Mas, devo me lembrar que a constância não é pra qualquer um.

Já furei a bolha. Já quis deixar de sonhar alto por medo da solidão, às vezes até da felicidade em excesso. Medo dos meus sentimentos em excesso.

Ele me jogou em um turbilhão de emoções onde eu aprendi como lidar com todas elas, junto dele.

Eu aprendi a lidar com a enfermidade, aprendi a lidar com a calma, com a paciência na espera, até com a dor da incerteza…

Mas, se eu tivesse que listar, citando todas as vezes que ele me fez sorrir… não existiria papéis o suficiente no mundo para escrever tudo.

Ele me faz sonhar e respirar. 

Hoje eu tive a certeza que ele carrega as minhas felicidades com ele. E eu o agradeço muito por isso.

Vou sentir falta quando acabar.

  • Autor: Brunna Keila (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de novembro de 2025 11:55
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 6
  • Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos
Comentários +

Comentários1

  • Luciel Saintl

    Espero não ter interpretado erroneamente, pois li três vezes. Parabéns pelo texto, Brunna! É uma belíssima declaração de amor carregada de sentimentos, incertezas, introspecção, presente, passado e futuro, enfim, de humanidade e vida.

    • Brunna Keila

      Olá. Pois você interpretou corretamente, é uma declaração de amor, sim. Muito obrigado!

      • Luciel Saintl

        Que bom que consegui. De nada, poetisa!



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