E quando o tempo parece demorar,
respiro fundo e deixo a vida ensinar.
Nem tudo precisa acontecer depressa,
tem coisa que só o silêncio conserta.
Aprendi que ser homem da terra
é lidar com o peso e a beleza do dia,
há horas em que a dor aperta forte,
mas também há paz quando vem a calmaria.
No fundo, tudo é parte da caminhada:
o erro, o acerto, a queda e a estrada.
E eu sigo — com o coração em fé e chão nos pés —
porque viver, afinal, é recomeçar quantas vezes for preciso.
4 nov 2025 (10:17)
-
Autor:
Melancolia... (
Offline) - Publicado: 4 de novembro de 2025 09:17
- Comentário do autor sobre o poema: Minha participação no Mesclado amiga Luana Santahelena. Gratidão pelo convite.
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Versos Discretos, Arthur Santos

Offline)
Comentários3
Seu poema fala exatamente o que lê hoje no Diário estoico sobre recomeçar. Em alguns momentos é o que se precisa. Bom dia poeta.
Mas que coincidência em...Depois me manda essa leitura de hoje...
Grato pela leitura e comentário.
Boa tarde.
Este poema é um hino à paciência reflexiva e à humildade de quem aceita o tempo da vida; ele capta a profunda sabedoria de que, na jornada, a dor e a calmaria são elementos de uma mesma caminhada, culminando na poderosa conclusão de que viver é um eterno recomeço com fé e os pés firmes no chão.
Mais que lindo comentário....
Abrilhantou mais ainda o meu escrito...
Seguiremos com os pés firmes no chão ...
Abraços;
Belo poema
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.