A lembrar-me dos sonhos
que em mim despertou
guardo as lembranças
agora quase estranhas
e agora quase sombras.
Quem laços cria
deve criä-los,
deles dispor é errado.
Cantos de sereia,
lançados, teias,
em alma distraída semeados,
vicejam, florescem .
E florescem em discorrer desconexo
e reacendem receios
de outra vez vir o medo
de supor que estes momentos
são como fantasias de três dias,
colombina irônica,
serão irrealidades.
E o que de fato roubastes
como o temor previra,
são os retalhos da fantasia,.
agora inertes, informes,
em lugar chamado saudade.
- Autor: Avelino ( Offline)
- Publicado: 30 de agosto de 2020 14:01
- Categoria: Triste
- Visualizações: 14
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.