Loucas Hortências

O mundo é um precipício...
Estranho e abalado,
Que desde o início...
Por conflitos, afetado...

O mundo está em declínio,
Com seu tesouro pilhado,
Entre versões de convívio,
Entre piratas idolatrados.

O mundo está ardendo em frio,
Na metade aqui debaixo,
Ou suando em calafrios,
No calor de zero facho!

O mundo está rodando,
E nem parece mais um dia,
Quando o tempo vai passando,
Se vão tristezas e alegrias!

Nas estrelas,
Tudo bem,
Porque elas, 
Estão bem além...

Intocadas dessas discórdias,
Sem preocupar com desavenças, 
Nos pátios de paródias...
Faladas nas loucas hortênsias.

Que estão gargalhando,
No lugar esférico...
E estão repousando...
Em um jardim psicodélico!!!

O mundo tem um gatilho...
Esperando ser revelado,
Quase um trem em trilhos,
Esperando ser descarrilhado.

O mundo é bem estranho...
Com pessoas a gritar,
Agrupadas em rebanhos,
Procurando algo a idolatrar...

O mundo gera loucos,
Em lacrados bares,
Andam pelas ruas, soltos,
Sem ter que os ampares.

O mundo fica grudado,
Nesta tão tosca malha,
De conchavos tão errados,
E maioria deles falha...

Nas estrelas,
Tudo bem,
Porque elas, 
Estão bem além...

Intocadas dessas discórdias,
Sem preocupar com desavenças, 
Nos pátios de paródias...
Faladas nas loucas hortênsias.

Que estão gargalhando,
No lugar esférico...
E estão repousando...
Em um jardim psicodélico!!!

E o mundo tão perdido,
Vai encontrando respostas...
Para doidos varridos,
Andando sempre de costas!!!

Nas estrelas,
Tudo bem,
Porque elas, 
Estão bem além...

Intocadas dessas discórdias,
Sem preocupar com desavenças, 
Nos pátios de paródias...
Faladas nas loucas hortênsias.

Que estão gargalhando,
No lugar esférico...
E estão repousando...
Em um jardim psicodélico!!!