Deslocada
Perdida
Nenhuma cadeira vazia,
Nenhuma voz amiga.
Será que estou me excluindo?
Não… eu só queria.
Eu só queria.
Ah! Se fosse eu, eu faria.
Por que eu amo tanto?
Por que tudo é demais?
Me preocupo com vocês…
E se eu as envergonhar?
Por isso, tenho cuidado ao respirar.
Só que eu nunca as deixei sozinhas,
Não eu, eu não.
É difícil entender isso: como as pessoas são diferentes.
Seria mais fácil enxergar sem a lente?
A lente que mente,
Que ilude,
E no fim só se enxerga o que quer.
Eu sou assim, vocês também.
Só que não… não eu.
Por favor, me enxerguem também.
Olhem bem para mim,
Olhem através de mim
E me entendam.
Pelo menos o mínimo,
Para que eu não fique sozinha.
Porque eu, eu sim, as enxergo sem a lente!
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                        Autor:    
     
	Magz!!! (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 31 de outubro de 2025 15:15
 - Comentário do autor sobre o poema: Escrevi esse poema há uns 2 meses atrás. Não estava muito bem. Já não me identifico, mas gosto dele.
 - Categoria: Amizade
 - Visualizações: 5
 - Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos
 

 Offline)
			
Comentários2
Pois no papel e isto é muito bom!
Abraços!
Muito obrigada!! ?
Você escreve como quem deixa a alma entreaberta e convida a olhar
Fiquei muito tocada com o que disse, de verdade. Obrigada
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