Autofagia

Antonio Olivio

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Poesia que mora no mundo

Do alto de onde tudo se vê 

Jogue as suas esperanças 

Para salvar-me de mim

 

Dê-me outro eu 

Outro eu para descobrir-me 

Para tirar-me o peso de mim

Para trazer-me a vida de novo

 

Um eu novo

Para arrancar-me os medos

E revelar a mim novamente 

As minhas belezas

 

Traga-me, poesia 

Outro eu encantado de ti

Que venha nu e cheio de coração 

Cheio de lágrimas milagrosas

 

Um eu para dizer quem sou

E revelar a mim 

O que nunca se dissipou 

Na escuridão.

 

Traga este novo eu,

Iluminado de amor

Já transcendido ao céu 

Do que de mim, restou...

 

 

Antonio Olivio

  • Autor: Antonio Olivio (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de outubro de 2025 00:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Arthur Santos
Comentários +

Comentários1

  • Arthur Santos

    Caro Poeta António Olivo
    Belo poema.
    Encontrei uma gralha no seu poema.
    Deve estar (descobrir-me) em vez de (descorbrir-me)

    Saudações Poéticas

    • Antonio Olivio

      Obrigado poeta amigo!!!

      Agradeço o cuidado com este companheiro de jornada!

      • Arthur Santos

        Amigo Poeta
        Sempre ao seu dispôr.
        Agradeço que se encontrar alguma gralha nos meus poemas que me diga.
        Continuarei a ler a sua poesia.
        Saudações Poéticas.



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