Queda dupla

ingridanjos

Percebi que decorei teu número,
e por um segundo de pura loucura —
te senti,
como se um dia eu pudesse ser tua.

Não só isso, teu nome me chama todas as manhãs,
tua cor favorita me assombra por onde vou,
e teus olhos castanhos
me trazem sempre de volta a você.

Te escrevo em todos os meus versos.
Você estava caindo,
só a gente não percebeu.
Tentei te segurar —
foi queda dupla.

Minha alma clama pela tua,
despindo-me de todo teu ser,
para que não reste desamor teu aqui,
para que meus dias não sejam sobre te deixar ir.

Chego a vomitar teu sangue da minha alma,
e percebo que não me resta nada de ti 
só a dor —
de não mais te sentir.

  • Autor: Ingrid Anjos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de outubro de 2025 09:51
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15
  • Usuários favoritos deste poema: Yves de Sá, JT.


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.