Me atraiu o que vi,
e de tonta, caí.
Tudo não passava de uma fachada.
Diz-me, lua,
por que as lembranças não se vão?
As memórias que tenho de você
insistem em ficar.
Que falso cavalheiro foste —
és como uma pintura mentirosa,
onde as manchas se disfarçam de beleza,
mas jamais se transformam em arte.
E eu, tola sonhadora,
ainda procuro nas sombras
o brilho que inventei em ti.
A lua me observa calada,
talvez saiba que amar assim
é dançar com o eco do que não existe.
Mas sigo —
porque até as ilusões
têm sua beleza breve,
e é dela que eu ainda respiro.
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Autor:
Anya (
Offline) - Publicado: 28 de outubro de 2025 01:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, MIZUKIII, Arthur Santos, Melancolia...

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